RESUMO Este artigo propõe uma discussão sobre a dinâmica da produção energética nacional e suas possibilidades no desenvolvimento hidrelétrico no interior do Brasil, tendo como suporte referencial a instalação do Complexo Hidrelétrico Urubupungá. Segundo maior complexo do mundo no período, planejado e executado entre as décadas de 1950 e 1970, foi representado como marco da engenharia nacional e elemento de integração territorial e econômica, tendo organismos de planejamento regional e grupos políticos atuando na condução de suas ações, decisões e encaminhamentos. Compreender seu projeto remete a uma teia de práticas, narrativas e poderes que, para além da produção energética, atrelaram este empreendimento como marco de memória do setor energético e promotor de transformações em diversos segmentos nacionais.
ABSTRACT This article proposes a discussion about the national energy production dynamics and its possibilities regarding the hydroelectric development in the countryside of Brazil; it has as referential support the construction of the Urubupunga Hydroelectric Complex. At the time of its construction, it was the world’s second largest complex of its kind. Planned and executed between 1950 and 1970, it was represented as a national engineering landmark and as an element of territorial and economic integration, with regional planning bodies and political groups conducting its actions, decisions and directives. Comprehending its project refers to a network of practices, narratives, and powers that, aside from energy production, made of this enterprise a memory landmark of the energy sector and a promoter of transformations in various national segments.
RESUMEN Este artículo propone una discusión sobre la dinámica de la producción energética nacional y sus posibilidades en el desarrollo hidroeléctrico en el interior de Brasil, teniendo como soporte referencial la instalación del Complejo Hidroeléctrico Urubupungá. Segundo mayor complejo del mundo durante el periodo, planificado y ejecutado entre las décadas de 1950 y 1970, él fue representado como un hito de la ingeniería nacional, así como elemento de integración territorial y económica, teniendo organismos de planificación regional y grupos políticos actuando en la conducción de sus acciones, decisiones y encaminamientos. Comprender su proyecto remite a una idea de prácticas, narrativas y poderes que, más allá de la producción energética, hicieron de este emprendimiento un hito de memoria del sector energético, y un promotor de transformaciones en varios segmentos nacionales.